Qual o melhor momento para trocar de carro?
Não sabe exatamente quando trocar de carro? Há quem prefira trocar anualmente para evitar a desvalorização do veículo.
Se você compartilha da mesma ideia, o raciocínio é válido, já que, teoricamente, um carro seminovo usufrui de boa aceitação no mercado de usados.
Além disso, um carro novo, em perfeito estado, necessita de menos visitas à oficina mecânica.
Mas, será que esses fatores são suficientes para decidir o momento exato de fazer essa mudança?
A verdade é que há muitos aspectos em jogo e vamos falar aqui quais são os fatores a serem considerados antes de trocar o seu carro! Continue lendo para descobrir!
Quilometragem alta
Se você utiliza o carro como ferramenta de trabalho, dirigindo através de centenas de quilômetros diariamente, deve prestar atenção à quilometragem anual indicada pelo fabricante.
Caso o total supere os 100 mil km, é aconselhável ficar atento a uma necessidade de substituição.
Porém, é preciso ser muito cauteloso ao considerar apenas a quilometragem como critério de troca.
O motivo é simples: um carro que roda a maior parte dos 100 mil km em rodovias, apresenta uma saúde considerável se comparada à de um automóvel fadado à rotina binária do início da manhã e fim de tarde.
Sim, o longo período que o motor fica desligado interfere na vida útil dele.
Manutenções frequentes
Um modo de direção muito agressivo costuma acelerar o processo de desgaste dos componentes internos de um carro.
Então, a forma como você conduz o seu carro é, basicamente, decisiva para o excesso de manutenções.
Uma direção regularmente cuidadosa, por exemplo, pode dar sobrevida ao veículo por mais alguns meses ou anos, sem a exigência de constantes reparos mecânicos.
Outros cuidados também são relevantes, como a troca do óleo ideal do motor no período recomendado pela montadora. Soma-se a tudo isso a qualidade do combustível, muito importante, também, para a durabilidade do motor.
Existem, ainda, muitas outras causas que exigem uma manutenção minuciosa do seu carro. Isso é normal, pois o que se tem em mãos é um complexo sistema de funcionamento.
Muitas vezes, o desgaste de uma peça ocasiona o mesmo em outro item, sob risco de um efeito dominó.
Independentemente dos motivos, a ida excessiva do automóvel à oficina é um importante indício de que, cedo ou tarde, ele precisará ser substituído.
Há casos em que uma revisão é capaz de proporcionar mais algum tempo de vida ao carro, que te dará mais tempo para preparar o planejamento da troca com mais calma.
Manutenção cara
Às vezes, nem é preciso se transformar em frequentador assíduo da oficina para começar a sentir um rombo no bolso.
Dependendo da montadora, modelo, ano do veículo e diagnóstico, uma simples manutenção anual pode chegar a 10% do valor do carro.
Você se identificou? Então, pense bem nesse fator quando trocar de carro novamente.
Desvalorização do veículo
A taxa de desvalorização de um carro também pode se tornar um grande problema.
Após o primeiro ano de uso, alguns modelos sofrem uma depreciação entre 10 e 15%, enquanto outros apresentam uma margem superior a 20%.
No segundo ano, a perda de valor do carro recebe um acréscimo de 10%, totalizando cerca de 30%. O terceiro ano é caracterizado por uma desaceleração no processo de desvalorização.
Portanto, quando trocar de carro, você terá de levar em conta a quantia de dinheiro necessária para arcar com a desvalorização.
Por exemplo, se um carro novo custa R$70 mil, um ano depois, a avaliação dele será algo entre R$55 mil e R$60 mil. Nesse caso, a aquisição de um modelo igual, mas 0 km, exigiria a entrega do modelo usado acompanhado de um acréscimo de R$10 mil ou R$15 mil.
A variação do aporte financeiro pode ser ainda maior, pois os preços dos novos modelos são impactados pela situação do mercado.
Lembre-se também de incorporar ao valor final outros custos, como as taxas de transferência e a inclusão de acessórios.
Término da garantia
A maioria dos carros fabricados e vendidos no Brasil vem com garantia de 3 anos, apesar de algumas fabricantes oferecerem 5 anos.
Por isso, muita gente gosta de trocar o carro após esse intervalo, mesmo com um baixo registro da quilometragem.
Quanto à garantia, ao contrário do que alguns acreditam, é bem específica quando o assunto é um veículo. Em outras palavras, itens de desgaste natural não são cobertos pela garantia anunciada pelas revendas de veículos.
A cobertura de um carro novo contempla:
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suspensão;
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substituição de todo o conjunto de acessórios;
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elementos que componham o sistema mecânico.
Enquanto isso, a cobertura não abrange:
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estofamento interno;
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pneu;
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amortecedores;
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correias;
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fluidos;
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filtros.
Não há dúvida que a garantia compreende as partes que tendem a ser mais onerosas para o proprietário do veículo.
Logo, você precisa ficar atento ao fim do prazo, pois a primeira manutenção fora da garantia pode provocar um gasto com o qual você não está acostumado.
Trocar de carro com aumento da renda
Entre os motivos para alguém querer trocar de carro está um aumento salarial ou, quem sabe, um retorno satisfatório de um investimento.
De fato, o dinheiro extra favorece esse tipo de transação, mas é preciso ter cautela.
Lembre-se que o gasto médio dos veículos varia bastante de uma montadora e modelo para o outro.
Então, se for o caso, verifique bem qual é o valor de certos impostos atrelados ao modelo desejado, bem como o valor das peças de reposição e, é claro, o total do seguro.
Todos esses itens são proporcionais ao valor do veículo.
Necessidade de mais segurança
Muitas pessoas que têm um veículo um pouco mais antigo, sem alguns acessórios, como o air bag, por exemplo, acabam considerando o investimento em um carro mais novo.
Você não se sente muito seguro a bordo ou acha que o carro tem pouca estabilidade?
Então já pode pensar em trocar de carro. Lembre-se de que não é apenas a sua segurança que está em risco, mas também a dos outros passageiros.
Aumento do seguro de carro
Todos sabem que quanto mais antigo é o carro segurado, maiores são os valores que devem ser pagos ao contratar e renovar o seguro.
Afinal, o aumento acontece, também, graças à dificuldade de encontrar as peças de reposição do automóvel.
Por isso, muitas pessoas decidem fazer a troca por um veículo mais novo, a fim de pagar um seguro com valor mais acessível.
Cuidados ao trocar de carro
É importante ter em mente que o momento certo de trocar o carro varia de uma pessoa para outra. Uma dica geral consiste em trocar o carro a cada 3 a 5 anos de uso, se você percorrer até 15 ou 20 mil quilômetros por mês.
Dessa forma, existirá menor perda com desvalorização, além de manter um carro ainda confiável e com boa aceitação na revenda.
Porém, se o seu carro for um veículo mais caro (de luxo ou importado), o ideal é que você antecipe a troca. Nessas circunstâncias, ela deve ocorrer em até, no máximo, 3 anos. Afinal, os componentes que precisarem de substituição podem ser caros.
Antes da troca, é recomendável atentar-se a dois itens básicos: o tipo de veículo e o preço.
O primeiro fator está vinculado à verdadeira funcionalidade do carro novo, detalhe que passa despercebido por muita gente.
Para evitar uma compra equivocada, liste todas as características esperadas ao se deparar com um veículo. Aqui, é hora de refletir sobre as suas atuais necessidades, que podem mudar com o tempo.
Suponha que agora você tem uma família com dois filhos, por exemplo. Talvez seja mais interessante comprar um veículo maior.
Quanto ao lado financeiro, toda a série de razões comentadas anteriormente evidencia que a troca do carro exige uma boa dose de organização.
Com uma sólida reserva de recursos, o processo de troca se torna extremamente vantajoso sob o aspecto econômico.
Um dos caminhos a serem seguidos é bem tradicional. Você simplesmente oferece o seu carro usado na troca e financia o saldo restante.
Mas, esse não é o único jeito de adquirir um carro.
O ideal seria comprar à vista. O problema é que isso requer uma boa reserva financeira. Mesmo com a venda do veículo usado, muita gente encontra dificuldades na hora de adquirir um carro sem qualquer financiamento.
O segredo do melhor negócio está na elaboração de um bom planejamento financeiro.
Nesse sentido, o consórcio de carros é uma excelente solução. Além de oferecer planos flexíveis, em que você pode determinar o valor de parcela e prazo que melhor se adequem às suas finanças, o consórcio não tem juros. O que existe é a taxa de administração, que tem um valor mais acessível se comparado a outras formas de aquisição parcelada.
Outra vantagem é que não é necessário dar um valor de entrada para aderir ao consórcio. Isso facilita a aquisição de quem tem dificuldade de guardar dinheiro para utilizar como entrada.
O consórcio é uma forma planejada de aquisição, ou seja, você realiza pagamentos mensais com o objetivo de trocar seu carro quando for contemplado.
Portanto, quando trocar de carro, considere a possibilidade de fazer consórcio.
Realizar uma organização financeira nem sempre é uma tarefa simples. Mas, acredite, saber quando trocar de carro vale muito a pena.
Faça uma simulação de consórcio de carro e comece a planejar a troca do seu carro hoje mesmo.